A Lei Federal nº 13.146, em seu artigo 37, concede à pessoa com deficiência adaptação razoável ao ambiente de trabalho. Contudo, em casos do Transtorno do Espectro Autista (TEA), esta  adaptação se torna muitas vezes difícil, por diversas razões, entre as quais, o desconhecimento geral da natureza, das necessidades e da complexidade do autismo. Por exemplo, Daniel Goulart de Almeida, funcionário público estadual, atendente em uma secretaria de escola, viveu a maior parte de sua vida sem ser identificado como autista, sofrendo por anos em seu trabalho, devido a sua extrema sensibilidade nervosa e mal estar diante de interrupções frequentes, principalmente quando submetido a barulhos altos e constantes. Com muito custo, após sofrer crises e receber atestados para licença saúde, obteve o reconhecimento de que necessitava de uma adaptação para realizar as atividades do seu cargo. O vídeo abaixo mostra esta adaptação, após o diagnóstico e longo período de avaliação psicológica.